Eu acredito no amor.
Acredito em sentimento verdadeiro, em amores sinceros, em casamentos fiéis, amizades eternas, no amor que floresce em todo aquele que se abre pra ele.
Acredito no ser humano. Sei que cada um se encontra em um grau de desenvolvimento e evolução, e que generalizá-los é, no mínimo, injustiça. Sim, somos todos iguais. A essência é a mesma, o DNA é o de Deus em todos. Porém, alguns ainda estão caminhando, enquanto outros, já estão um pouco mais adiantados, no processo de retorno à essência divina.
Então, padronizar o ser humano, ditando seu caráter ou prevendo suas ações, baseado em seu gênero ou mesmo em experiências observadas em outras pessoas, é leviano.
Não. Os homens não são "todos iguais". As mulheres não são "todas iguais".
Se ao longo da sua caminhada, você cruzou com algum ser diferente de você, agradeça. Ele te ensinou alguma coisa, a experiência te enriqueceu. Mas daí a perder o entusiasmo pelo amor é autopunição desnecessária.
Eu amo. Amei. E vou continuar amando. Quantas vezes me forem necessárias, quantos amores me aparecerem, quantos corações me atraírem.
Amo porque essa é minha essência. Amo porque foi pra isso que fui feita: pra distribuir amor.
Andei tropeçando, falhei em algumas missões, mas não desisto.
Rego meu jardim todos os dias, para que as flores do meu amor aumentem e perfumem por onde eu passar.
As vezes, elas vão parar em vasos sem brilho, em outras, são descartadas. Mas ainda não achei prejuízo em plantar amor. Tenho colhido sorrisos sinceros, afagos na alma, palavras gentis, amigos eternos, amores intensos.
Amo hoje. Amo agora, com urgência. Procuro amar sem planos, tô aprendendo isso. Porque quem ama agora, ama mais. Ama no momento presente, ama sem expectativa.
Se eu só tenho o HOJE, não há razão pra esperar o amanhã pra me doar, pra acreditar, pra realizar.
Vivo o agora e não permito que o ontem me tolha a paz ou interfira no meu amor imediato.
É amor demais, pra desperdiçar com o medo ou olhando pra trás.
Eu amo. E vou continuar amando. Cada dia mais.
